segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
TROCANDO MANTINHAS POR "JOCAS"
É isso mesmo. Na passada sexta feira, com o carro mais cheio que carrinho de supermercado em dia de loucura de compras, rumei a Beja para finalmente se entregarem as mantinhas que tínhamos desde o ano passado. Depois de eu , a minha Amiga São e a Dra. Elisa que me fez "as honras da casa" , quais formiguinhas diligentes termos carregado os sacos todos, começou a loucura. Coisa deliciosa!!!!
Por sugestão da Dra. Elisa, as coisas foram programadas para que os meninos e meninas da Instituição particpassem na entrega, recebendo a sua mantinha e levando-a para as respectivas camas. Havia uma pessoinha cheia de vida que decidiu que, para além da sua, ia ajudar-nos a colocar as dos outros também. E no meio disso tudo, ia pedindo e distribuindo "jocas". Não tenho bem a noção de quantas "dei" ou "levei". O certo é que foram bastantes.
O divertido disto tudo é que ele, perninha curta, tinha que subir para as camas de modo a estender as mantas, mas, de tanto que as estendia, desarrumava . Para que eu pudesse tirar as fotos a cada uma das camas, teve a Elisa que o subornar com a informação que havia mais para ir buscar e que colocar. E, docinho, ele ia.
Duas horas deliciosas passaram-se assim como um estalar de dedos.
A única cama que não tem foto é a da Eliane, uma das meninas da Instituição, porque tem muitos problemas a vários níveis e nesse dia, estava cheia de dores. Ainda agora, a lembrança do seu choro me faz chorar a mim. Quis tanto abraçá-la, acarinhá-la, mimá-la, tirar-lhe o sofrimento, uma vez que não lhe posso tirar as deficiências! Contudo, a realidade impôs-se e eu deixei-a mas mãos muito sabedoras e capazes da minha Amiga São, que, através da terapia alternativa denominada Bio Ergonomia ( acho.... perdoa-me São se erro) conseguiu elevar-lhe os níveis energéticos e aliviar-lhe as dores. Algum tempo depois a Eliane ficou caladinha e eu tive receio até de me chegar ao pé dela para tirar a foto na cama não fosse de algum modo perturbar o que tão merecido gozava.
Contudo a mantinha dela está presente nas fotos colectivas, que eu enchi de borboletas, para que, de uma forma simbólica, pelas asas frágeis das borboletas ela possa ver o mundo que existe para além das grades da sua cama ou do colo das Assistentes.
A outra mantinha especial é a amarela à qual adicionei umas carolas larocas de vacas enfeitadinhas com uma flor. A Camila é tambem uma pessoa especial e por isso teve direito a manta especificamente feita para ela. O engraçado é que teve esses detalhes porque ela adora vacas mas naquele dia mandou-me, a mim às vacas, a "pastar". Era um dia "nim". Hoje , se calhar, já anda aos abraços à dita cuja.
Deixou-vos com o rol de fotos tiradas, onde, facilmente, as minhas Colaboradoras fidelérrimas, poderão ver o trabalhinho por elas realizado.
A TODAS MUITO OBRIGADA. NADA SERIA POSSÍVEL SE NÃO UNÍSSEMOS AFECTOS.
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