quarta-feira, 30 de setembro de 2009
É JÁ AMANHÃ
É verdade! Amanhã arranca o 3º. ano do Tricot de Afectos. Um novo projecto se inicia.
Alinha???
Já começamos com vantagem porque, para além das lãs, quadrados feitos e mantinhas já concluídas ainda temos uma série delas que a minha Amiga Dulce Lopes me trouxe do Canadá. Acreditam? Se não acreditam vão ver no próximo comentário as fotos que eu vou tirar das ditas cujas. Obrigada amiga.
Até amanhã.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Faz hoje um ano
Faz hoje um ano que a minha Ma'inha desistiu de viver.
Amo-te MÃE.
No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração ficou enorme, mãe!
Olha — queres ouvir-me? — às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura; ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal...
Mas — tu sabes — a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas. Boa noite.
Eu vou com as aves. (Eugénio de Andrade)
Amo-te MÃE.
No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe
Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração ficou enorme, mãe!
Olha — queres ouvir-me? — às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura; ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal...
Mas — tu sabes — a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas. Boa noite.
Eu vou com as aves. (Eugénio de Andrade)
domingo, 20 de setembro de 2009
Já ouço as agulhas....
Acho que as minhas agulhas estão já a ficar agitadas... Será pelo facto de o tempo está a refrescar? Não tarda o chinfrim é tanto que foi ter que as libertar e começar a trabalhar. O novo projecto está aí, quase à porta.
Até lá, e como referido num comentário recente, informo que o outro blogue, onde uma outra parte de mim ocupa as mãos, já foi criado. Chama-se Pontos e Nós -.
http://pontos-e-nos.blogspot.com/.
http://pontos-e-nos.blogspot.com/.
Dêem uma espreitadinha e agraceiem-me com o vosso comentário ou sugestão. Preciso crescer.
Ainda preciso descobrir porque razão ele não aparece na busca feita no Google e aprender como colo o URL aqui, mas isso terá que ficar para depois. O meu tempo disponível para este assunto está esgotado por agora. O dever chama-me.
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